AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO DO RESIDENCIAL PITANGUEIRAS, UM CONJUNTO HABITACIONAL DO PROGRAMA “MINHA CASA MINHA VIDA” NO MARANHÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59550/engurbdebate.v2i1.14

Palavras-chave:

Habitação social. Avaliação Pós-Ocupação. Política Habitacional. Infraestrutura urbana.

Resumo

O artigo aborda a questão da avaliação da habitação social ofertada pelo Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) no Maranhão, apresentando a Avaliação Pós-Ocupação (APO) do Residencial Pitangueiras, localizado em São José de Ribamar (MA), com ênfase na qualidade espacial do ambiente construído e na infraestrutura para o empreendimento. Esta APO emprega como procedimentos de coleta de dados o questionário, o walkthrough e a análise das plantas do conjunto habitacional. Os resultados da avaliação comportamental e da avaliação técnica foram analisados simultaneamente de forma a gerar informações úteis para a edificação avaliada e para futuros projetos semelhantes. Apesar da satisfação dos usuários com itens relativos ao projeto de arquitetura do apartamento, a análise integrada dos resultados aponta para o descumprimento de normas técnicas e inserção urbana ineficiente, destacando-se a distância do conjunto ao centro de trabalho e a baixa oferta de comércio e serviços de apoio.

Biografia do Autor

Isabella Gaspar Sousa, Universidade de Brasília _ UnB

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA (2008), Pós-graduação em Design de Interiores pela Universidade CEUMA (2011), MBA em Gerenciamento de Obras, Tecnologia e Qualidade da Construção pelo IPOG de Brasília (2015), mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília - UnB (2017) e atualmente cursa o Doutorado em Arquitetura e Urbanismo da UnB. Tem experiência na área de projetos de edificação e qualidade de obras e interesse por temas como avaliação pós ocupação, qualidade do ambiente construído, habitação social e teoria, história e crítica da arquitetura e urbanismo. Professora do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário IESB (Brasília) e sócia da Santa Cruz Engenharia Ltda., sendo responsável pela implantação e coordenação do Sistema de Gestão da Qualidade em diversas obras da empresa.

Jaime Gonçalves de Almeida, Universidade de Brasília

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU/UnB), concluída em 1973, mestrado em Planejamento Urbano pela FAU/UnB, finalizado em 1982, e doutorado em Arquitetura pela ''Architectural Association School of Architecture'' (AA), Inglaterra, defendido em 1994. Desde 1980 é docente da FAU/UnB, na categoria de professor Associado IV. A partir de 2007, exerce o cargo de Diretor do Centro de Pesquisa e Aplicações de Bambu e Fibras Naturais (CPAB/UnB). No MEC, de 1975 a 1980 desempenhou atividades de planejamento e projeto de arquitetura e urbanismo lidando com planos diretores de campi,programação e projetos de edificações, entre outras, das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Na FAU/UnB, desenvolve duas frentes principais de trabalho voltadas para o conhecimento e a prática da arquitetura e urbanismo. A primeira, no CPAB/UnB, lidera um grupo de pesquisa interdisciplinar e nacional responsável por atividades de P&De de extensão universitária sobre a industrialização do bambu com a madeira (material Flex). A pesquisa desenvolve atividades de capacitações, divulgação de conhecimento e realização de ensaios, prototipagens e avaliações. Trata-se, porém, de uma produção técnica, sustentável e socialmente inclusiva. A segunda, no ensino-aprendizagem da FAU/UnB, caracteriza-se pela atuação holística e não especializada da arquitetura e urbanismo, cujo foco é no projeto e a sua pedagogia e, também,nos estudos sobre o espaço construído. Trabalha com as humanidades (artes-estética, cultura, educação, hermenêutica filosófica, história e teoria). Porém, a questão do projeto de arquitetura e urbanismo permeia as duas frentes de trabalho. 

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Capa do volume 2, n.2, Interfaces Urbanas

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Publicado

2021-06-24 — Atualizado em 2021-06-24

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v. 2 n. 1 (2021): Interfaces Urbanas

Seção

Urbanismo

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