Arborização no semiárido: Estudo de espaços públicos de lazer na cidade de Pau dos Ferros/RN

Autores

  • Ellen Priscila Nunes de Souza Universidade Federal Rural do Semi-Árido, UFERSA - Campus Pau dos Ferros
  • Daniel de Oliveira Santos Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)
  • Austidio Alves Marinheiro Neto Universidade Federal Rural Semi-Árido (UFERSA)

DOI:

https://doi.org/10.14244/engurbdebate.v4i2.114

Palavras-chave:

Arborização urbana, clima semiárido, espaços públicos de lazer

Resumo

As crises climáticas, alertadas há décadas, têm encontrado resistência nas gestões das cidades em sua luta pela
mitigação de danos ambientais. Devido ao crescimento desenfreado, diversas são as cidades brasileiras que
têm sua fauna e flora destruídas em nome do avanço econômico, esquecendo-se da necessidade de espaços
ambientalmente equilibrados. O cenário torna-se preocupante quando cidades localizadas em condições
climáticas extremas não consideram em seu planejamento e projetos urbanos o uso da infraestrutura verde
como forma de reduzir danos ambientais e climáticos. O presente artigo visou analisar um espaço público
destinado ao lazer em uma cidade localizada no clima semiárido, bioma caatinga sob a ótica da infraestrutura
verde urbana – arborização de praças –, e adequação bioclimática. Foram utilizados materiais e métodos
referentes à pesquisa observacional e transversal analítica, buscando entender a causa e o efeito de projetos
desta tipologia no clima supracitado tendo em vista sua responsabilidade ambiental em uma região quente e
seca. Os resultados mostram a discrepância entre o discurso ambientalista atual e o que é entregue à
população para usufruto, além de divergências com as funções sociais urbanas estabelecidas pelo Estatuto das
Cidades e os ODS da Agenda 2030.

Biografia do Autor

Ellen Priscila Nunes de Souza, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, UFERSA - Campus Pau dos Ferros

Prof Dr, DE, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Rural do Semi-Árido/UFERSA. Coordenadora do GP Qualidade do Ambiente Construído que realiza estudos nas áreas de qualidade do ambiente construído, conforto ambiental e desenho universal alinhados à saúde psicofisiológica dos usuários. Tutora da Empresa Jr Pirâmides. Ex chefe interina do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas - DCSAH (2023). Ex vice chefe do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas - DCSAH (biênio 2021-2023). Doutora em Arquitetura pela ATC/FEC/UNICAMP com enfoque na qualidade do ambiente construído (projeto e conforto ambiental) e sua influência na saúde psicofisiológica de usuários. Mestre em Arquitetura pelo DEHA/FAU/UFAL na área de projeto de iluminação (natural e artificial) e conforto visual em shopping centers. Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela UFAL na área de violência urbana e arquitetura do medo. Áreas de atuação: qualidade do ambiente construído e saúde psicofisiológica/ cronobiologia, projetos de alta complexidade - comercial, serviço, institucional, hotelaria e estabelecimentos assistenciais de saúde -, arquitetura biossustentável, conforto ambiental, desenho universal/ acessibilidade/ mobilidade urbana, cidades sustentáveis. 

Austidio Alves Marinheiro Neto, Universidade Federal Rural Semi-Árido (UFERSA)

Possui Técnico em Desenho de Construção Civil e iniciou os estudos na UFERSA no curso de Arquitetura e Urbanismo

Referências

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR15220: Desempenho térmico de edificações. Rio de Janeiro, 66p. 2014.

Bonfato, A. C. Macedo Vieira: Ressonâncias do modelo cidade- jardim. São Paulo: Editora Senac, 2019.

Brasil. Ministério do Meio Ambiente (MMA). Agenda 21. Disponível em <https://antigo.mma.gov.br/responsabilidade- socioambiental/agenda-21/agenda-21-brasileira.html>. Acesso em julho, 2023.

Brasil. Conselho Nacional Do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução CONAMA Nº 369/2006. Brasília: MMA, 2006.

Cardim, R. Paisagismo sustentável para o Brasil. São Paulo: Editora Olhares, 2022.

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A carta de Atenas. Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM/1993). Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Carta%20de

% 20Atenas%201933.pdf>. Acesso em abr, 2022.

Instituto Nacional De Pesquisas Espaciais (INPE BRASIL). Dados climáticos do município de Pau dos Ferros/RN. Disponível em:

<https://www.gov.br/inpe/pt-br>. Acesso em julho, 2023.

ONU. Organização das Nações Unidas. ODS. Disponível em <https://brasil.un.org/pt-br/sdgs>. Acesso em nov, 2022.

Prefeitura Municipal de Mossoró/RN (PMA). Lei Nº 2702/2010. Mossoró/RN, 2010.

Prefeitura Municipal de Natal/RN (PMN). Plano diretor municipal. Natal/RN, 2022.

Prefeitura Municipal de Pau dos Ferros/RN (PMPdF). Figura XX. Arquivo digital da planta baixa da Praça Nossa Senhora da Conceição. Pau dos Ferros: PMPdF, 2023.

SAMSUNG. Suporte. Disponível em

<https://www.samsung.com/>. Acesso em maio, 2023.

Santos, D. M. C.; Medeiros, T. A. Desenvolvimento sustentável e agenda 21 brasileira. Revista Científica Multidisciplinar da UniSãoJosé, vol. 15, n. 1, p. 10-27. 2020.

Souza, D. D. Adaptações de Plantas da Caatinga. São Paulo: Editora Oficina de Textos, 2020.

UFERSA; FGD; PETROBRAS. Projeto Caatinga. Disponível em: <https://projetocaatinga.ufersa.edu.br/>. Acesso em junho, 2023.

Downloads

Publicado

2024-02-15

Edição

Seção

Urbanismo