GEOTECNOLOGIAS NO CONTEXTO DAS CIDADES MAIS RESILIENTES: ZONEAMENTO DAS ÁREAS DE RISCO A INUNDAÇÕES COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO URBANO

Autores

  • Sabrina Deconti Bruski UNISINOS https://orcid.org/0000-0003-3371-3018
  • Francisco Manoel Wohnrath Tognoli Endereço Profissional Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências. CCNM - Centro de Ciências Matemáticas e Natureza https://orcid.org/0000-0001-8639-5397
  • Thiago Peixoto de Araújo Curso de Geologia, Escola Politécnica, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) A&T Geotecnia e Meio Ambiente

DOI:

https://doi.org/10.59550/engurbdebate.v1i1.92

Palavras-chave:

Gestão territorial, Série histórica, Cobertura superficial, Risco Geológico, Zoneamento de risco

Resumo

As inundações são processos naturais que historicamente afetam as populações que se desenvolvem próximo a cursos hídricos, ocupando suas margens e sua planície de inundação. A migração crescente da população das zonas rurais para as cidades tem causado problemas de urbanização que potencializam os danos relacionados aos desastres naturais, como inundações e movimentos de massa. O conceito de cidades mais resilientes contribui para que as cidades possam se planejar e se adaptar frente a eventos de qualquer natureza, em especial desastres naturais e desastres humanos, permitindo que a recuperação e a retomada da rotina ocorram de forma rápida. Nesse sentido, a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) propõe 17 objetivos visando o desenvolvimento sustentável. Esse trabalho está diretamente relacionado ao objetivo 11, que tem por meta reduzir o número de perdas e atingidos pelos desastres relacionados à água até 2030. O estudo de caso aqui apresentado refere-se ao município de Encantado, situado no Vale do Rio Taquari, Estado do Rio Grande do Sul. Os objetivos do trabalho foram analisar a série histórica de dados pluviométricos (1941-2020) da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas (BHTA), identificando as condições determinantes para as inundações recorrentes nessa região, e determinar a relação entre as cotas de inundação e as áreas atingidas, propondo um zoneamento de risco à inundação para a área urbana. As condições determinantes para as inundações incluem o mês do ano, a quantidade de dias chuvosos consecutivos, os picos de precipitação na BHTA, a ocorrência de picos de precipitação maiores de 30 mm e o tempo de retorno (TR). A análise dos dados identificou 44 eventos de inundação desde 1941, com crescimento acentuado do número de eventos nos últimos 10 anos. Para 29 eventos registrados, obteve-se TR de 2 anos, indicando alta probabilidade de ocorrência. O zoneamento de risco delimitou uma mancha de inundação equivalente a 10% da área do município. A comparação dos polígonos de crescimento da área urbana nos últimos 46 anos mostrou que a cidade continua crescendo em direção às cotas altimétricas mais baixas, portanto com maior risco de inundação, mesmo com as restrições definidas no Plano Diretor Municipal.

Biografia do Autor

Francisco Manoel Wohnrath Tognoli, Endereço Profissional Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências. CCNM - Centro de Ciências Matemáticas e Natureza

Sou graduado em Geologia, com mestrado e doutorado em Geologia Regional pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Campus de Rio Claro, títulos obtidos respectivamente nos anos de 2000, 2002 e 2008, em pesquisas sobre sedimentologia e estratigrafia do intervalo permocarbonífero da Bacia do Paraná. Entre 2004 e 2008 trabalhei como pesquisador e consultor em projetos do Convênio PETROBRAS/FAPESE/UFS, em Aracaju, com atuação na UN-SEAL, Ativos de Exploração (Sedimentologia e Estratigrafia) e Produção (Reservatório), e no CENPES/GSEP, com atividades envolvendo modelagem de sistemas deposicionais, correlação rocha-perfil, interpretação de perfis de poços e aplicação de redes neurais em modelos de classificação e predição. Entre 2007 e 2008, realizei cursos de especialização em sedimentologia e petrografia de rochas carbonáticas no atual Centro UNESPETRO. De 2009 a 2022 integrei o quadro docente do Programa de Pós-Graduação em Geologia da UNISINOS, com atuação em ensino, pesquisa, extensão, coordenação de projetos, orientações de graduação e pós-graduação, organização de eventos, divulgação científica, atividades administrativas, atividades editoriais, parecerista ad hoc de agências de fomento (CNPq, CAPEs, FAPERGS) e de periódicos científicos nacionais e internacionais. Dentre tais atividades, destacam-se a coordenação do Curso de Graduação em Geologia (2010-2018), a coordenação do Fórum Nacional dos Cursos de Geologia e Engenharia Geológica (2016-2018) e a organização do 9o. Simpósio de Quantificação em Geociências (2022). Em 2023, fui empossado docente do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Meus interesses de pesquisa estão relacionados à Geologia Digital Quantitativa, a exemplo de métodos quantitativos para análise estratigráfica (superfícies e padrões de empilhamento), análise topológica para entendimento da conexão e do fluxo de fluidos em redes de fraturas e modelagem digital de afloramentos (metodologias e aplicações). Desde 2021, tenho ministrado o curso "Alfabetização em Python para Geocientistas" como forma de disseminar o uso de linguagem de programação para análise de dados, aplicações de machine learning e resolução de problemas geológicos.

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Publicado

2020-12-01

Como Citar

Bruski, S. D., Wohnrath Tognoli, F. M. ., & Peixoto de Araújo, T. (2020). GEOTECNOLOGIAS NO CONTEXTO DAS CIDADES MAIS RESILIENTES: ZONEAMENTO DAS ÁREAS DE RISCO A INUNDAÇÕES COMO FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO URBANO. Engenharia Urbana Em Debate, 1(1), 30–57. https://doi.org/10.59550/engurbdebate.v1i1.92

Edição

Seção

Geotecnia e Geoprocessamento